Capital federal do Brasil, e do Distrito Federal, desde 1960 :
A primeira capital colonial do Brasil, Salvador da Bahia, foi fundada em 1549. Ela se mudou para o Rio de Janeiro em 1763 até a tomada de posse do presidente Juscelino Kubitschek em 1956.
Hoje, o Brasil tem 26 estados e um Distrito Federal : Brasília.
Brasília, obras ou objetos de arte, brancos/plásticos, colocados sobre um térreo vermelho no meio do nada exceto esta terra assada pelo o sol brilhante de um céu azul, sem nuvens, do faroeste brasileiro.
Brasilia, des œuvres ou objets d’art, blancs/plastiques, disposés sur un sol rouge au milieu de rien sinon sur cette terre braisée par le soleil éclatant d’un ciel bleu, sans nuage, du western brésilien.
1956,
Nada até,
1960,
A nova capital,
Utopia antiga,
Se foi,
Uma maqueta,
Branca,
Sob um sol de fogo,
A terra é vermelha,
Sem um vento,
As distâncias são longas,
Vazia,
Sem ou quase nenhum pedestre,
O carro é «mestre»,
Sem dúvida,
Política,
Mal amada pelos outros,
Indesejável,
Ela é tão especial,
Dentro da sua bolha,
Longe do povo,
Ela tem medo dele,
Fechando seus olhos,
Do avião,
Um avião,
Casas e lojas são as asas,
O governo é a fuselagem,
O Congresso Nacional pilota,
Os ministérios na primeira classe,
Como arrumados em um classificador de escritório,
As instituições públicas na segunda classe,
O memorial JK no final,
Juscelino Kubitschek,
Grande amigo de Niemeyer,
Em memória de quem sonhou deste projeto,
O avião «Brasília» nunca descolou,
Sempre esperando seus passageiros,
Fica vazio,
Pouca esperança...
1956,
Rien avant,
1960,
La nouvelle capitale,
Utopie d’antan,
Révolue,
Une maquette,
Blanche,
Sous un soleil de plomb,
La terre est rouge,
Sans un vent,
Les distances sont longues,
Vide,
Sans ou presque aucun piéton,
La voiture est « maître »,
Sans doute,
Dans sa bulle,
Loin du peuple,
Elle en a peur,
Fermant les yeux,
De l’avion,
Un avion,
Les habitations et commerces en sont les ailes,
Le gouvernement en est le fuselage,
Le Congrès National pilote,
Les ministères en première classe,
Comme bien rangés dans un trieur de bureau,
Les institutions publiques en seconde classe,
Le mémorial JK au bout,
Juscelino Kubitschek,
Grand ami de Niemeyer,
En mémoire à celui qui a rêvé de ce projet,
L’avion « Brasília » n’a jamais décollé,
Attendant toujours ses passagers,
Il reste vide,
Peu d’espoir…